Quem foi para Maracangalha? Histórias e memórias de trabalhadores da Usina Cinco Rios (1930-1970)

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Tatiana Florentino Santana

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“Perseguindo o rastro de trabalhadores negros da Usina Cinco Rios entre as décadas de 1930-1970, no pequeno distrito de Maracangalha, Tatiana estende o olhar para além dos versos de Caymmi e aprofunda na análise histórica de trajetórias de personagens como Análias, Áureas, Adenilsons, Quintinos, dentre outros, buscando responder a partir de diferentes registros: “Quem foi para Maracangalha?”. A pergunta que intitula o trabalho, é o fio condutor que a autora utiliza para debruçar-se em uma tipologia documental instigante, são jornais, documentos manuscritos, carteiras de trabalho, documentos pessoais de ex-trabalhadores, tudo isso cruzado cuidadosamente com a produção de fontes orais.
Aspectos como as redes de sociabilidade construídas ao longo do tempo em um território marcado pela memória das relações escravistas, encontra no conceito de experiência um terreno fértil para entender as lutas desses sujeitos por melhores condições de trabalho, seus deslocamentos, arranjos familiares, negociações e conflitos sempre pensados a partir de categorias como gênero, raça e trabalho.”

Prof.ª Dr.ª Idalina Maria Almeida de Freitas

ISBN

978-65-86537-75-8

Ano da edição

2022

Nº Edição

1

Páginas (versão digital)

130

Editora

Dom Modesto

Versão

versão digital (e-book)

NCM

49019900

Sumário

CAPÍTULO I: SÃO FRANCISCO DO CONDE: aspectos históricos (séculos XIX e XX)
1.1 Escravidão e liberdade na Vila de São Francisco
1.2 O pós-abolição e a formação de comunidades negras rurais
1.3 Maracangalha: de engenho à usina

CAPÍTULO II: MUNDOS DO TRABALHO NAS USINAS DO RECÔNCAVO: conflitos, negociações e resistências
2.1 Núcleos Industriais na Bahia: aspectos gerais
2.2 Entre campos e máquinas: dinâmicas do trabalho na usina

CAPÍTULO III: QUEM FOI PARA MARACANGALHA? As trajetórias dos trabalhadores da Usina Cinco Rios
3.1 Cotidiano, Cultura e trabalho
3.2 As festas e as feiras na vila operária: lazer e resistência
3.3. As relações de gênero e o mundo do trabalho na Usina Cinco Rios
3.4 O registro e a memória: as carteiras de trabalho

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